Ministro da Cultura do Egipto há 20 anos e anti-semita desde criancinha, Faruk Hosni, é o candidato favorito a director geral da UNESCO. Não sei se os "media" portugueses tiveram alguma atenção a este curioso facto, mas se não, justifica-se claramente a minha falta de interesse nesta categoria lusa.
Apesar dos seus apoios falarem por si, (não fossem eles a Liga Árabe, a União Africana e a Organização da Conferência Islâmica) vou talvez lançar mais umas achas para a fogueira, até porque o indíviduo parece ser muito amigo do "queimar".
Elie Wiesel, denunciou a vergonha de um "naufrágio anunciado" da Unesco quando acusou Hosni de ter feito declarações infelizes contra os judeus. Por exemplo, o facto deste ter acusado a cultura israelita de "desumana" e manifestar preocupação pela "infiltração de judeus nos meios de comunicação internacionais".
Eu cá, que sou um bocadinho menos irudito preocupa-me mais aquela deixa que o Sr. Faruk teria imenso gosto em queimar todos livros em hebraico de todas as bibliotecas do seu país. Lembro-me de um ou dois com ideias semelhantes e coisa não correu bem... enfim, a UNESCO é que escolhe, mas todos nós é que pagaremos mais cedo ou mais tarde.
Triste mote este do "Que ganhe o pior!"